quinta-feira, 25 de setembro de 2008

OPINIÃO

Recentemente fui impedida pela funcionária da Warner -Denise- através da CDN -Assessoria de Imprensa (AI), de assistir uma cabine de filme da Warner Bros. Para justificar a grosseria da situação, alegou a citada senhora que desconhecia a minha participação na comunidade da Imprensa Cinematográfica. Ora, isso demonstra não só 'ignorância' bem como o desconhecimento das obrigações inerentes à assessoria, tais sejam:
1º A AI deve se estender à todos os formadores de opinião;
2º A AI deve conhecer e acompanhar os veículos de comunicação nos assuntos de seu interesse, e manter informado e quantificado o seu cliente quanto aos benefícios conquistados. Isto é: a assessoria deve um clipping ao seu Cliente. De preferência confrontado com as tabelas de publicidade desses veículos para demonstrar o custo-benefício obtido;
3º A AI deve manter vinculo de simpatia, cordialidade e, principalmente, respeito para com os profissionais de Imprensa.
ATRIZ-ESCRITORA-INTÉRPRETE
A delicadeza da situação me obriga a deixar a modéstia de lado e a me reapresentar: Sou atriz, formada pelo Teatro Guaíra(Ctba-PR) e registrada no MT, e, como tal, participei de peças e produções de Bibi Ferreira, Paulo Goulart/Nicete Bruno, Antonio Fagundes, Marcos Caruso, entre outros. Tal experiência me credencia alguma especialização na apreciação de um espetáculo.
Fui levada à critica cinematográfica pelo Jornalista Carlos Motta, que viu qualidades nas minhas experiências e observações. Carlos Motta (informação que a sra. Denise certamente ignora) foi um dos mais reconhecidos e antigos críticos do jornal “O Estado de São Paulo” e, mesmo aposentado, prestou assessoria ao nosso colega Rubens Ewald Filho.
Devo acrescentar que a minha cultura multilíngüe me faz procurada para assessoria de tradução e na recepção de alguns artistas internacionais.
Minhas apreciações cinematográficas, entre outros veículos, são constantes no momento nos sites “Salada Cultural” e “Colunas & Notas”(cujo diretor Marcelo Pestana me apresentou oficialmente à Warner através da atual assessoria).
Quanto à restrição ao meu nome, alegou a sra. Denise que eu teria me retirado durante alguma de suas cabines. Ora, a dita senhora é ignorante não só na existência de compromissos (constantes na minha profissão) como em comportamentos humanos (matéria estimada nas escolas de Jornalismo).
Caberia nesse caso um pedido de explicação que eu não teria recusado.
Já vi muitos jornalistas do chamado 1º time deixarem uma sessão até para poderem cumprir em tempo o seu compromisso de fechamento em benefício do seu veículo e do próprio filme assistido.
Ignora aquela funcionária que a opinião de imprensa vai muito além do copy/paste de alguns dos jornalistas convidados.
Evidentemente estou levando o fato acima ao conhecimento da Warner Bros International e aos meus colegas de crítica cinematográfica.
Concluindo, o mais grave e mesmo repugnante, é a atitude anti-profissional e preconceituosa de uma funcionária atuando contra o interesse de seus patrões, tal seja: a captação da simpatia dos profissionais da Imprensa Cinematográfica em relação às produções do cliente que os paga.

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