Jacques Tati homenageado numa animação criativa dentro do seu estilo rememorando cenas e atitudes que lembram as deliciosas comédias de Monsieur Hulot. O roteiro é original do Tati, que a filha adaptou e Sylvain Chomet (As Biciletas de Belleville) dirigiu.
Em Milão, há muitos anos, eu conheci Jacques Tati, em casa de um amigo, num pequeno acervo cinematográfico dele, fazia frio e chovia, assistimos alguns e adorei... esta animação não perde em nada os filmes da época, mesmo jeito de andar, sem diálogos, apenas alguns sons emitidos e tudo se compreende.
Um ilusionista-mágico- está descreditado pelo público, que agora prefere grupos de rock, e viaja para fazer espetáculos de ilusionismo em outros países, num pequeno lugar conhece uma jovem que o trata com carinho e ele retribui com um par de sapatos, cria-se
uma ligação, ela se esconde e o acompanha... convivem numa relação de carinho apenas, mas aos poucos ela descobre outros atrativos... e assim ele se depara só...
Em algumas cenas vemos os bastidores de espetáculos, a reação da platéia e a dificuldade de um artista de sobreviver, acaba se submetendo a fazer vitrine viva e animar festinhas...
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