O espetáculo escrito por Luis Alberto de Abreu, foi baseado livremente em obras de Kafka e Rilke- as cartas- não profere palavras, apenas uma oração, e seu entendimento fica na expressão corporal dos atores, coordenada com coreografias e gestos, que nos explicam os acontecimentos e sentimentos.
Fábio Takeo e Rafael Steinhauser nos transmitem com clareza, pelo talento de ambos, toda a trajetória da relação pai e filho até a chegada da morte: considerada a libertação. Uma platéia atenta, na maioria jovens, aplaudiu em pé e alguns comentaram que pretendem retornar... estou acostumada com teatro clássico- com texto, minha preferência - me senti inquieta, mas aos poucos fui me rendendo...
Rui Cortez, diretor, aceitou o desafio em homenagem ao seu tio Raul Cortez (eles tinham projeto de montar algo parecido), e competente como é conseguiu preencher o vazio das palavras.
Em cartaz por mais alguns fins de semana no Teatro Ágora.
Um comentário:
Querida Rosemar, gostaria de agradecer a presença no nosso espetáculo. Grande abraço,
Fabio Takeo
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