Eu relembrei muito da Itália neste filme, embora tenha visitado outras cidades como Veneza, Milão, Nápoles, Capri, Sorrento, Pompéia, Roma, entre outras, mas as casas, ruas, pessoas, e tantos lugares bucólicos na Toscana relembraram momentos de passagem, sobretudo uma viagem que fiz, mais ao sul, para a Costiera Amalfitana... nem é preciso conhecer tudo isso para gostar do filme, mas faz bem relembrar...Uma carta faz todo o sentido do filme, ela foi deixada no mural da Julieta, supostamente abaixo do balcão onde ela morava, por mais de 50 anos e encontrada por uma jornalista americana que decide responder e depois acompanhar a pessoa em questão. Nada tem a ver com 'reciclar clássico de Shakespeare', como li vários artigos na internet... as pessoas 'devem' assistir primeiro para saber o que estão escrevendo - primordial!
No meu ponto de vista, o filme fala de amores possíveis mesmo após os 50... e nisso Vanessa Redgrave e Franco Nero estão fantásticos: como ela mesma diz 'eu vou saber que é ele pelos olhos', e assim o reencontro transmite tudo por conta da interpretação desses 2 atores... que valem o filme!
É uma pena que, no final, fica na mesmice= aqueles finais previsíveis americanos com atores sem graça, e ainda por cima, em plena Itália, com música moderna americana... detestei isso!
Escrevi crítica no site salada cultural, link: clique no título deste post.
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