Eu assisti num dia de muita chuva e pouco público, mas o talento de uma atriz não se mede pelo tamanho da platéia e ela estava magnífica - se transformando de uma velha (expressão corporal e facial-com lábios enrugados) ao iniciar, uma criança, até uma mulher fogosa e cheia de vitalidade em meio aos textos por vezes insandecidos...
Merecido o prêmio, não só pela atriz, sobretudo por seu trabalho de pesquisa (desde 1998) e construção de um espetáculo que te prende até o final (por ser monólogo-difícil).
A estréia oficial, ano passado, marcou uma série de eventos em homenagem a Hilda Hilst com exposições, palestras, filmes, etc, uma homenagem póstuma que, como está incluido no texto, veio tardiamente.
A direção de Ruy Cortez tem soluções criativas para não se tornar monótono um monólogo.
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