Um filme de época com a BBC de Londres como produtora com figurinos de suspirar- os de Emma Thompson sobretudo- e locações, no interior de um país que ainda os conserva, em seus cenários naturais... costumes e comportamentos estranhos no início de 1920 entre estudantes de Oxford.
Ao iniciar o filme entra em cena um rapaz alto, moreno, magro, muito elegante e me assusto! parece Rupert Everett - mais jovem e até a voz é parecida= é o ator Mathew Goode = ele é o personagem Charles Ryder, um pintor, ainda estudante de Oxford, maravilhado com Brideshead- a suntuosa casa da familia de seu colega Sebastian. Ao conviver com o colega se deleita aos prazeres do vinho e o de ser um bon vivant...No início até parece que será um relacionamento homossexual mas ao entrar em cena a irmã-Júlia- o destino segue outro caminho e nos faz conhecer o resto da família, onde a matriarca-Emma Thompson- reina soberba com suas regras e fé na igreja católica- elegantíssima. Uma viagem a Veneza o leva até o pai que vive com a nova esposa (Greta Scachi), momentos descontraídos com festas carnavalescas...
Conflitos religiosos e pessoais o afastam da família, os reencontra em outros momentos, até mesma Júlia numa viagem de navio. Paixão recolhida, mas não finita, é retomada e levada a decisões como separação dos atuais companheiros, etc... não quero me aprofundar no que ocorre e estragar a'surpresa': creio ser uma das delicias do cinema.
Atuações corretas, sem grandes entusiasmos, mas Mathew Goode- o companheiro de Colin Firth em Direito de Amar, entre outros filmes-, embora contido como um bom inglês, impressiona e pode ser um dos futuros grandes atores ingleses... já que os melhores estão partindo... no mundo todo..
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