Larry David (Boris) está sentado no bar com amigos e conversa com a câmera- assim que abre o filme- num distanciamento meio brechtniano, conferindo um tom de comentarista ao personagem, e assim no decorrer do filme, no entanto, ele olha para a platéia e comenta o que aconteceu. Boris é um cara chato: resmunga, xinga e trata mal as pessoas, mas se envolve com uma garota -Evan Rachel Wood (Melodie) - que pede ajuda, ele a hospeda e se acostuma: casa com ela, até que ela se apaixona por outro... tudo bem, sempre pode aparecer outra...
A mãe da garota - Patrícia Clarkson - aparece de repente com mala para ficar, separou do marido, mas descobre um novo mundo se envolvendo com 2 homens ao mesmo tempo.
O pai, decepcionado com a separação, aparece um tempo depois para tentar reconciliação e se espanta ao ver a ex-mulher transformada, arrasado vai beber num bar onde conhece um gay e ....
Enfim, situações normais numa cidade como Nova York ou SP, mas absurdas em cidades menores... um retrato de si mesmo (Boris é o retrato do próprio Woody)... fica sendo algo cansativo como quase todos os filmes dele, muito verborrágico e pouco entusiamante, excessões para MATCH POINT e VICKY, CRISTINA, BARCELONA.
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